Religião
Um recado às cristãs casadas: Deus não nos chamou à servidão, mas sim à paz
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O assassinato recente da cantora Sara Mariano é mais um registro do terror que pode estar presente, também, nos lares cristãos, onde visões deturpadas sobre a vida religiosa podem acabar favorecendo tragédias.
Primeiro: absolutamente nenhum erro no tocante à fidelidade conjugal justifica a violência. Cada ser humano é responsável por seus atos, especialmente os cristãos, que possuem a consciência de que para Deus não há nada oculto.
O casal cristão tem o dever de apresentar as suas queixas a Deus e resolver os seus problemas conforme o ensinamento bíblico. Portanto, nenhuma atitude humana que se pretenda “vingar” eventuais erros do cônjuge encontra respaldo na Bíblia, porque não existe qualquer ensinamento quanto a isso.
Consenso e reciprocidade
Diferentemente do que alguns erroneamente pregam, o casamento bíblico não é um chamado à escravidão, ou servidão, mas sim ao consenso e à reciprocidade, onde a mutualidade entre o homem e a mulher ocorre debaixo da vontade e dos limites estabelecidos por Deus.
Quem ama, cuida, e portanto, não maltrata; não oprime, nem usa a força, seja física, psicológica ou financeira, para subjugar a mulher a um tipo de relacionamento doentio que imprime sofrimento, angústia e infelicidade. O homem que faz isso, à luz da Bíblia, definitivamente viola a passagem de 1 Coríntios 7:15, onde o apóstolo Paulo aponta o abandono resultante da incredulidade como exceção legal para o divórcio.
O marido que violenta a esposa é incrédulo porque não segue a orientação de Efésios 5: 25, 28 e 29. Consequentemente, uma vez que não fomos chamados à “servidão”, mas sim à paz, o divórcio pode ser a melhor saída em casos desse tipo.
Recado às mulheres
Às irmãs em Cristo casadas: se você está vivendo em uma condição de sofrimento dentro do matrimônio, procure ajuda o quanto antes. Dependendo do caso, busque as autoridades competentes e também a sua liderança religiosa. Se não houver apoio por parte dos líderes, seja ele pastor ou pastora, procure outros.